Embora a estroboscopia por si só não tenha testemunhado grandes mudanças tecnológicas, os estudos mostram que imagens laríngeas baseadas em vídeo estão sendo aplicadas aos princípios da estroboscopia. E, graças à estroboscopia de acoplamento avançada combinada com câmeras de vídeo de alta definição, os resultados alcançados na função fonatória são de alta resolução espacial.
Segundo especialistas, é provável que a confiabilidade da estroboscopia vídeo laríngea varie, dependendo do recurso laríngeo que está sendo avaliado. Além disso, toda a avaliação pode ser representada apenas por um subconjunto de recursos. Em comparação à estroboscopia, os julgamentos por vídeoendoscopia de alta velocidade provaram ser muito mais sensíveis quando se trata de avaliar a assimetria de fase das pregas vocais.
A videolaringoestroboscopia continua a desempenhar um papel instrumental e vital nas clínicas de voz. Apesar de a videoendoscopia de alta velocidade oferecer informações detalhadas sobre a função fonatória, é como os desafios remanescentes, como técnico, metodológico e prático, serão enfrentados, o que decide sobre a adoção clínica do HSV.
No que diz respeito à imagem da vibração das pregas vocais, a videostroboscopia da laringe continua a ser a escolha e opção preferida de muitos. No entanto, existem evidências e achados de que há um interesse crescente na adoção clínica da videoendoscopia de alta velocidade para complementar a avaliação realizada pela videostroboscopia da laringe.
Embora a videostroboscopia ainda não tenha chegado às mãos dos otorrinolaringologistas, há discussões sobre a tecnologia de imagem muito mais avançada que a videostroboscopia. No entanto, ainda existe um grande ponto de interrogação sobre o uso do investimento dessa nova tecnologia.
A imagem laríngea de alta velocidade, que é vista como um complemento da videostroboscopia, oferece imagens em tempo real da vibração das pregas vocais. Essa tecnologia usa câmeras de alta velocidade para capturar imagens na taxa de 2.000 a 8.000 quadros por segundo, sem a necessidade de vibração periódica. Isso, por sua vez, ajuda a superar as limitações enfrentadas nos procedimentos de videostroboscopia.
No entanto, muitos médicos opinam que é improvável que a tecnologia de imagem laríngea de alta velocidade substitua a videostroboscopia. Porém, a imagem laríngea de alta velocidade oferece um grande benefício, o de permitir a avaliação das vibrações das pregas vocais, que está além da videostroboscopia. As vibrações das pregas vocais não podem ser avaliadas corretamente com videostroboscopia em pacientes com espasmos da laringe, vibrações aperiódicas e tremores.
Para resumir, o uso de imagens laríngeas de alta velocidade tem o potencial de melhorar o entendimento sobre como as vibrações das pregas vocais são afetadas por anormalidades comportamentais e de tecidos moles. A imagem laríngea de alta velocidade pode desempenhar um papel fundamental na área de detecção de contribuições comportamentais para a patologia da laringe.
Para mais informações: - Otorrinolaringologista na Asa Sul